sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Alimentos Funcionais
Alimentos funcionais
Alimentos funcionais,como muitos pensam,não curam doenças,mas sim, previnem e reduzem problemas de saúde(pois desempenham efeitos fisiológicos benéficos),como obesidade e doenças cardiovasculares. E isso, além da função nutricional!
By:Ruth Lacerda
fonte:Petrobras - Manual Nutrição e Saúde
Fonte: http://www.habitossaudaveis.com/tag/alimentos-funcionais/
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Influência da mídia
A mídia
Com a influência da mídia;o ideal de corpo preconizado pela sociedade; a baixa auto-estima e com a insatisfação da imagem corporal,as pessoas(principalmente mulheres)
buscam em dietas milagrosas a perda de peso em pouco tempo.O cuidado a ser tomado é que muitas dessas dietas podem resultar em transtornos alimentares,constituindo a "epidemia silenciosa"(Bosi,1998).
Nas sociedades ocidentais,não se pode negar o preconceito à obesidade.No entanto,a indústria de alimentos vende gordura,enquanto a sociedade cobra magreza.
Fontes: http://www.simestoudedieta.blogspot.com/, http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000100012&lng=es&nrm=iso&tlng=es.
By: Ruth Lacerda
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Outros Transtornos...
Distúrbio de Ingestão Excessiva de Alimentos (Binge):
Esse é o transtorno do comer compulsivo (outro nome). Nesse caso, não há comportamentos compensatórios impróprios após a alimentação excessiva, nem mesmo o jejum ou excesso de exercícios, ou seja, diferentemente da bulimia nervosa, estes indivíduos não tentam impedir o ganho de peso. Uma característica da bulimia que se mantém é a sensação de impotência com relação à sua alimentação. Pesquisas mostram que a maioria dos pacientes que possui esta doença está com sobrepeso.
Distúrbios Alimentares Não Específicos:
Dados estatísticos mostraram que aproximadamente 50% da população com distúrbios apresentam-se nesse caso. Estes pacientes possuem sintomas parciais de bulimia nervosa e dos anoréxicos. E é importante o tratamento o mais rápido possível para que não evolua para um dos extremos, a anorexia ou bulimia.
Distúrbios Alimentares na Infância:
Vale dar uma lida nessa parte como curiosidade. Os pacientes adolescentes ou mais velhos têm apresentação clínica diferente dos da infância. Ocorre mais a anorexia neste caso, sendo considerada a bulimia rara. Evitar a alimentação, praticar o vômito auto-induzido, exercício em excesso podem ocorrer. Já o uso de laxativos é incomum. Ficar atento para reclamações tais como dor abdominal, náuseas, dificuldade de deglutir, seu corpo (desaprovação), dentre outros.
Distúrbios Alimentares em Pessoas com Diabetes:
Outra curiosidade é para este caso. Pessoas que possuem diabetes têm obrigação de maior conhecimento, em vista das exigências com sua alimentação. A longo prazo, este controle de comportamento alimentar pode tornar-se prejudicial se for exagerado, por isso, indivíduos com diabetes estão em risco de desenvolver distúrbios alimentares.
É importante ressaltar que todos estes distúrbios alimentares apresentados neste blog possuem relação direta com a mídia. Os pacientes doentes parecem possuir “altos conhecimentos” de nutrição pois, ou perdem tempo lendo informações fúteis, de fontes não confiáveis ou as coisas que lêem já são automaticamente distorcidas pela sua mente, ou seja, o indivíduo doente pode fazer uma interpretação errada daquilo que lê. Por isso torna-se essencial o acompanhamento nutricional para o tratamento destes pacientes.
By: Jéssica Weber
Fontes: Krause: Alimentos, Nutrição & Dietoterapia. Autor: Mahan, L. Kathleen.
sábado, 15 de novembro de 2008
Pirâmide Alimentar
A nova pirâmide alimentar americana(2005)
Segundo Walter Willett, o desenho da Pirâmide usada desde 1992, foi baseado em padrões científicos duvidosos antes de 1992 e contribui para a obesidade, a saúde deficiente e mortes precoces desnecessárias.
"A nova versão está arraigada no fato de que alguns carboidratos são quebrados rapidamente no intestino e se transformam em açúcar. A elevação do açúcar no sangue pode levar a compulsão alimentar e a problemas cardiovasculares. Por esta razão os carboidratos estão lá na ponta da pirâmide. Porém é importante lembrar que dificilmente consumimos o carboidrato sozinho (arroz puro, por exemplo) e desta forma sua absorção não é tão rápida, evitando a elevação da glicemia."
Importante ressaltar que é com a ingestão de carboidratos simples(acúcares) que a glicemia eleva-se mais.
A pirâmide anterior à essa era em forma de nível."Recentemente os órgãos de saúde do governo americano mudaram a maneira de distribuição dos alimentos, que agora passam a ser mostrados em faixas longitudinais de cores diferentes, que descem do alto até a base da pirâmide. Este novo formato permite uma melhor visualização e compreensão sobre os princípios básicos para uma alimentação saudável."Essa nova pirâmide leva em consideração o sexo ,a idade da pessoa,a prática de esportes....
By:Ruth Lacerda
Fonte: http://www.cozinhanet.com.br/web/NutricaoSaudeartigos-materia.asp?CodDocumento=2884
Dietas da moda funcionam?
Geralmente perde-se peso rapidamente,mas não passa de uma ilusão,pois a grande parte do peso perdido é constituído de água e não de gordura.É isso que acontece, por exemplo, em uma dieta com restrição de carboidratos(Dieta do Dr. Atkins,baseada em proteínas).
"Na ausência de carboidrato diminui a concentração de piruvato,consequentemente,sua conversão a oxaloacetato.Ainda mais,quando não há oferta de glicose,o organismo lança mão da gliconeogênese que consome oxaloacetato obtido de aminoácidos, principalmente.A oxidação da acetil-CoA pelo ciclo de Krebs fica impedida:a acetil-CoA acumulada condensa-se,formando os corpos cetônicos."
O excesso dos mesmos é eliminado na urina sob a forma de sais de sódio,provocando uma acidose(diminuição do pH sanguíneo) e desidratação.E o "resultado da dieta" pode vir também por essa desidratação.
Outro fator importante é que essas dietas são muito monótonas e causam uma sensação de fome muito grande.Com isso,a desistência é mais rápida.
Fonte: Bioquímica celular . Vieira,Enio Cardillo;
Bioquímica básica. Bayardo.
Mais artigo - Distúrbios Alimentares
“Pesquisas indicam que é elevada a prevalência de distúrbios alimentares em atletas femininas jovens envolvidas em esportes que preconizam a magreza e o baixo peso corporal, tais como ginástica olímpica e corridas de longa distância”.
Tendo em vista os resultados das pesquisas, vemos claramente que a nutrição é muito importante no desempenho físico. Ao voltar seu cotidiano para se ter um baixo peso corporal e juntar a isso um consumo energético bem restrito, temos o principal caminho pra desenvolver esses distúrbios.
Importante ressaltar que muitos atletas pensam que sabem tudo ou, pelo menos, muito sobre nutrição. Porém, isso não é bem verdade na maioria das vezes, então seria necessário um acompanhamento individual com nutricionistas, reduzindo o risco de desenvolver os tais distúrbios.
“Atletas femininas que praticam exercícios físicos intensos e apresentam alterações no comportamento alimentar, além de correrem o risco de desenvolverem deficiência de ferro, com ou sem anemia, comumente apresentam irregularidades menstruais caracterizadas por oligomenorréia e amenorréia. O ciclo menstrual regular ou eumenorréico varia de 23 a 35 dias, com 10 a 13 ciclos por ano. Oligomenorréia está relacionada à presença de 3 a 6 ciclos por ano com intervalos maiores do que 36 dias. Amenorréia é definida como a falta ou interrupção do fluxo menstrual, com menos de 2 ciclos menstruais por ano.
Muitos fatores encontram-se associados à amenorréia atlética. Os freqüentemente citados são: distúrbios no comportamento alimentar, restrição dietética, intensidade dos treinamentos, estresse psicológico e fisiológico, treinamento físico antes da menarca, retardo do início da função menstrual, baixo peso corporal e baixo percentual de gordura corpórea.
A conseqüência clínica mais prejudicial da amenorréia atlética é seu impacto sobre o esqueleto.
O perfil endócrino das atletas amenorréicas é caracterizado por decréscimo na produção de estrogênio. Acredita-se que o estrogênio promova a absorção de cálcio pelos ossos e diminua a sensibilidade óssea ao paratormônio. Quando ocorre deficiência de estrogênio, os ossos se tornam mais sensíveis à ação do paratormônio.
Foi descoberto que os osteoblastos possuem receptores para o estrogênio e o mecanismo de remodelação óssea envolve tal hormônio. O estrogênio pode agir diretamente sobre seu receptor para estimular a remodelação óssea influenciando as secreções dos osteoblastos que por sua vez, agem sobre a matriz extracelular promovendo a mineralização.
As conseqüências a longo prazo de um estado hipoestrogênico crônico em atletas jovens incluem a perda de massa óssea, muitas vezes irreversível, risco aumentado de osteoporose (decréscimo na massa óssea).
Outras conseqüências clínicas observadas em atletas amenorréicas estão relacionadas à saúde reprodutiva e ao risco aumentado de doenças cardiovasculares. A redução na fase lútea é um achado comum entre as atletas e a incidência de infertilidade é elevada. A prática de atividade física regular e a concentração plasmática de estradiol estão envolvidos na prevenção de coronariopatias, principalmente através do efeito benéfico sobre as lipoproteínas plasmáticas (HDL colesterol). Um estado hipoestrogênico crônico pode afetar negativamente os lipídios plasmáticos anulando os efeitos benéficos do exercício físico sobre os mesmos.
Sendo assim, a amenorréia em atletas deve ser prevenida e quando presente ser criteriosamente investigada e revertida, através de uma redução do treinamento e do aumento da ingestão energética, frente as inúmeras conseqüências negativas à saúde associadas a esta disfunção”.
Concluindo esse artigo, penso que seria muito bom se houvesse maiores informações nutricionais não só aos atletas, mas também aos seus treinadores e à equipe de apoio para que os mesmos não indiquem dietas absurdas com a intenção de controlar o peso de seus atletas, comprometendo assim a saúde destes.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732001000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt - Scientific Electronic Library Online.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
A verdade sobre a comida...
Como o nosso tema é mitos e verdades em saúde pública seria natural desvendar alguns mitos...
N1: É possível reduzir o colesterol e a pressão arterial por meio da alimentação.
N2: O sulforafano, uma supersubstância química encontrada no brócolis, combate o câncer.
N3: Pessoas gordas têm uma taxa metabólica mais alta do que pessoas magras, e não o inverso.
N4: Quando o estômago está vazio, produz um hormônio chamado grelina, que estimula o apetite.
N5: O açúcar não deixa as crianças hiperativas, mas pode deixá-las acima do peso.
N6: Desenvolvemos nossas preferências de paladar quando ainda estamos no útero materno.
N7: O aroma da comida pode afetar o volume de sangue que flui para o pênis do homem.
N8: O alho faz com que o corpo libere óxido nítrico na corrente sangüínea, da mesma forma que o viagra.
N9: Consumidores regulares de cafeína sofrem de abstinência quando impossibilitados de ingerir sua droga preferida.
N10: Refeições pequenas e regulares aumentam a resistência.
By: Suwellen Moraes
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Bulimia Nervosa
Esse consumo exagerado seria em períodos isolados (por exemplo, 2h), de quantidades de alimentos definitivamente maiores do que muitas pessoas consumiriam durante um período de tempo e em circunstâncias similares.
Os métodos de purgação, freqüentemente encontrados, estão relacionados a um comportamento patológico de controle de peso, destinados a reverter os efeitos da ingestão excessiva de alimentos. Estão incluídos a indução a vômitos, abuso no uso de laxantes, diuréticos e moderadores de apetite. Esta indução de vômitos, por reflexo de ânsia, é estimulada com um dedo ou instrumentos. Há quem use também o xarope de ipeca, uma prática perigosa que pode resultar em cardiomiopatias e morte súbita.
Diferentemente dos indivíduos com anorexia do tipo ingestão excessiva/purgação, os pacientes de bulimia nervosa apresentam, em sua maioria, peso normal, podendo apresentar casos de peso acima ou abaixo do normal também.
Existem dois grupos de classificação para esse caso, os do tipo purgação e os do tipo não purgação. Pacientes com o primeiro tipo caracterizam-se por apresentar os métodos purgativos, ocorrendo, em média, pelo menos duas vezes por semana durante os últimos três meses. Pacientes do segundo tipo apresentam jejum ou excesso de exercícios, não utilizando os métodos purgativos.
Algumas sérias conseqüências do paciente com bulimia nervosa devem ser ressaltadas.
Tem a perda de fluidos e eletrólitos durante a purgação podendo levar à desidratação, desequilíbrio ácido-básico e eletrolítico e arritmias cardíacas.
A diminuição na concentração do potássio sérico (podendo causar hipocalemia) que ocorre em algumas atletas que induzem o vômito após episódios de compulsão alimentar. Vale lembrar que o potássio é o principal cátion responsável pela contração muscular, daí uma grande importância deste e uma enorme irresponsabilidade destas atletas.
A indução a vômitos também pode resultar em problemas físicos crônicos como distúrbios gastrintestinais, aumento da glândula parótida, erosão e perda do esmalte dentário, desidratação, entre outros.
A constipação está entre as manifestações mais freqüentes em relação aos distúrbios gastrintestinais. Decorre do uso de laxantes que, se utilizados em longo prazo, podem levar a danos irreversíveis ao cólon intestinal. Observa-se também um retardo no esvaziamento gástrico, os pacientes queixam-se de sensação de plenitude pós - prandial e distensão abdominal.
O aumento das glândulas parótidas é devido aos alimentos com alto teor de carboidratos, que podem causar intensa estimulação das glândulas, resultando em uma hipertrofia.
Há uma menor gravidade das complicações na parte das alterações endócrinas pela ausência de perda de peso significativa nestes pacientes, não sendo comum o aparecimento, por exemplo, de amenorréias, mas pode haver algumas irregularidades menstruais.
É mais fácil iniciar tratamento em pacientes com bulimia nervosa, pois estes, como ficam mais angustiados com seus sintomas, procuram logo um modo de aliviar esse distúrbio. Porém, é mais difícil detectar os seus sinais e sintomas clínicos porque estes pacientes apresentam, usualmente, peso normal e são reservados quanto ao seu comportamento.
É bom deixar claro que em relação às anormalidades de vitaminas e minerais, embora haver uma diminuição por causa da restrição alimentar, são raras as doenças relacionadas a estas deficiências. Isto porque a nossa necessidade de micronutrientes é realmente pouca, sem contar que no caso da detecção desta doença, o uso de suplementos vitamínicos e a seleção criteriosa de alimentos ricos em micronutrientes é suficientemente protetora. E isto vale também para a anorexia nervosa.
A taxa metabólica destes pacientes pode ser imprevisível. No caso de restrição dietética entre os episódios de alimentação excessiva, o paciente fica em estado de semi-inanição, ou seja, a pessoa encontra-se enfraquecida, por falta de alimentos (mas não totalmente) ou por defeito de assimilação dos mesmos, resultando em uma taxa hipometabólica. Porém, nos casos de ingestão excessiva seguida de purgação, há uma alta na taxa metabólica, devido a uma liberação pré-absortiva de insulina que ativa o sistema nervoso simpático.
Fontes: http://www.scielo.br/ - Scientific Electronic Library Online;
Krause: Alimentos, Nutrição & Dietoterapia. Autor: Mahan, L. Kathleen.
sábado, 8 de novembro de 2008
Anorexia Nervosa
A anorexia nervosa é definida basicamente por apresentar uma extrema restrição energética auto-imposta tendo como objetivo a perda excessiva de peso.
Os sintomas mais comuns deste distúrbio incluem a manutenção do peso corporal inferior a 85% do que é considerada adequada para estatura e idade, presença de medo obsessivo e irracional de engordar, percepção alterada da imagem corporal, distúrbios menstruais, desmineralização óssea, perda de massa muscular e gordura corporal, irregularidades digestivas, arritmias cardíacas, desidratação, intolerância ao frio (mãos e pés), cabelos finos e fracos, entre outros.
Quem apresenta essa doença são chamados de anoréxicos. Eles têm hábito de jejuar, peculiaridades nas preferências alimentares e aversões específicas por alimentos ou grupos de alimentos.
Indivíduos anoréxicos podem apresentar freqüentemente a hipercolesterolemia, que é o colesterol em quantidade superior ao normal no sangue; Também pode aparecer a hipoglicemia e anormalidades dos fluidos e eletrólitos (principalmente do fósforo), podendo levar a complicações cardiológicas, neurológicas, hematológicas e até à morte súbita.
No caso da hipercolesterolemia, a sua causa não é completamente conhecida. Decorre, provavelmente, da redução dos níveis de T3 e da globulina carreadora de colesterol e/ou da diminuição da excreção fecal de ácidos biliares e colesterol. Há estudos que indicam a elevação do colesterol total à custa do LDL-colesterol.
Estudos sobre hipoglicemia revelaram que cerca de 56% dos pacientes anoréxicos tem glicemia menor que 70 mg/dl.
Vale ressaltar bem as complicações relativas às alterações endócrinas, pois como nesse transtorno há perda significante de peso, encontra-se uma gravidade maior destas.
Foram relatados níveis reduzidos de leptina, uma vez que seus níveis se correlacionam com a massa de tecido adiposo. Este hormônio parece controlar a função reprodutiva e a ingestão alimentar por ação hipotalâmica.
Amenorréia, definida como a falta ou interrupção do fluxo menstrual, com menos de 2 ciclos menstruais por ano, pode ser acompanhada de várias anormalidades como regressão dos ovários para estágios pré-puberais com múltiplos pequenos folículos, regressão do tamanho mamário e, às vezes, perda parcial dos pelos pubianos. O útero, também se encontra diminuído e observam-se mudanças atróficas na parede vaginal. A infertilidade pode ocorrer, porém ovulações ocasionais podem acontecer.
Anorexia Nervosa também ocorre no sexo masculino, apesar de mais rara. Quando ocorre, geralmente está acompanhada de níveis baixos de testosterona, FSH e LH, associados a uma redução do volume testicular com oligo ou azospermia.
Em relação à densidade mineral óssea, em muitos casos já se encontra um quadro ruim, abaixo do normal. Este comprometimento ocorre tanto no osso trabecular quanto no cortical. A má nutrição reduz a formação nova de osso, que associada à puberdade atrasada decorrente da redução do estrogênio endógeno, ao hipercortisolismo, à diminuição da ingestão de cálcio, proteínas e vitamina D, favorece a queda da densidade mineral óssea, levando a uma diminuição ou suspensão do crescimento ósseo linear. Quando a AN ocorre na fase precoce da puberdade, pode ocorrer osteopenia ou até mesmo osteoporose irreversível, favorecendo a ocorrência de fraturas patológicas. A osteopenia também pode ocorrer no sexo masculino, em decorrência da diminuição da testosterona.
Uma pele pálida, seca, sem brilho e, por vezes coberta por uma fina camada de pêlos (lanugo) são achados freqüentes na AN. O lanugo pode decorrer de uma redução da atividade da enzima 5-alfa redutase e/ou do estado de hipotiroidismo. Pode ser ainda observada uma coloração amarelada da pele, decorrente dos níveis elevados de caroteno.
A diminuição dos caracteres sexuais secundários e a perda do contorno do quadril e nádegas são outros achados comuns. Os pêlos e cabelos encontram-se ralos, finos e opacos, muitas vezes quebradiços e avermelhados (típicos da desnutrição). As unhas podem se encontrar quebradiças e com crescimento lento, favorecendo o desenvolvimento de micoses.
A hipotensão (baixa pressão arterial) e bradicardia (baixa freqüência cardíaca) podem ser encontradas, resultando no estado de depleção crônica de volume circulante.
No decorrer do tratamento desses pacientes pode-se apresentar a chamada síndrome de realimentação. Esta síndrome é caracterizada por um colapso cardiovascular após a introdução da alimentação em um paciente desnutrido. Ocorre devido à sobrecarga de ingestão calórica na presença de reduzida capacidade do sistema cardiovascular.
O edema pulmonar pode ocorrer secundário à falência cardíaca congestiva na síndrome de realimentação.
A concentração urinária pode estar reduzida devido a níveis flutuantes de ADH e da grande ingestão de líquidos de baixa caloria, como modo de protelar a fome. A redução da osmolaridade da medula renal (denominado de fenômeno da medula lavada), a inanição (estado em que a pessoa encontra-se extremamente enfraquecida) e a diminuição da uréia levam também a diminuição da concentração urinária. Como conseqüência da desidratação, pode ocorrer azotemia pré-renal, onde o nível de dejetos do tipo nitrogenados é anormalmente elevado na corrente sangüínea.
Como parte das alterações hidroeletrolíticas, causadas pelo uso de laxantes, diuréticos e o vômito induzido, podemos citar a hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue) que pode ser uma conseqüência da grande ingestão de água ou às flutuações do hormônio antidiurético (ADH). Também a hipocalemia, baixa concentração de potássio.
A hiperfosfatemia (alta concentração de fósforo) pode ser conseqüência da desnutrição ou surgir após a realimentação como parte da chamada síndrome de realimentação.
A dilatação gástrica pode ocorrer como complicação na fase dessa realimentação abrupta ou nos casos de ingestão de grandes quantidades de alimentos. Observa-se também um retardo no esvaziamento gástrico, os quais se queixam de sensação de plenitude pós - prandial e distensão abdominal.
Em relação a anormalidades de vitaminas e minerais, pode-se citar a hipercarotenemia. Pelo nome, poderíamos supor que é causada pela ingestão dietética excessiva de caroteno, porém, essa tese é menos suspeita. A atribuição é dada a mobilização dos estoques de lipídeos, alterações catabólicas causadas pela perda de peso e pelo estresse metabólico.
A taxa metabólica destes pacientes é baixa. A perda de peso, a diminuição da massa magra, a restrição de energia e os níveis diminuídos de leptina estão implicados nesse estado hipometabólico.
By: Jéssica Weber
Fontes: http://www.scielo.br/ - Scientific Electronic Library Online
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Deita Vegetariana
Está dieta não será muito aprofundada, pois já existe um grupo sobre vegetarianismo. Contudo não podíamos deixar de mencioná-la em nosso blog.
A dieta vegetariana consiste em se alimentar de produtos de origem vegetal, não incluindo na dieta alimentos que contenham carne.
Tal dieta se divide em quatro ramos: ovo-vegetariano, lacto - vegetarianos, ovolacto-vegetarianos e os vegetarianos estritos, ou seja, não consomem nada que seja de origem animal, os participantes deste ultimo grupo são conhecidos como vegans.
A dieta vegetaria aproveita uma serie de alimentos como frutas, verduras, legumes e procura tirar deles o aporte nutricional necessário para manter o organismo.
Contudo, há uma serie se problemas nutricionais em se ter uma dieta vegetariana estrita, tendo em vista que alguns nutrientes necessários ao organismo são encontrados em alimentos de origem animal. Um exemplo é a vitamina B12 que só pode ser encontrada em quantidades significativas em alimentos de origem animal.
Portanto ao fazer uma dieta vegan é necessário ter um acompanhamento nutricional e muito cuidado para não chegar a uma hipovitaminose.
Fonte: www.google.com
By: Suwellen Moraes
Questão 03 - aula do dia 04/11/08
* Resposta:
Metabolismo de lipídios em estado de jejum prolongado, no processo de cetogênese Esse processo ocorre, pois como há hipogligemia a produção de corpos cetônicos é muito elevada, porque o organismo vai degradar lipídios sem o acompanhamento da degradação de carboidratos, ocorrendo excesso de acetil-Coa, pois a baixa concentração de oxalacetato reduz a velocidade da oxidação de acetil-Coa pelo ciclo de Krebs. Esse acetil-Coa em excesso forma os corpos cetônicos, dentre eles o β-hidroxibutarato.
Após a infusão de glicose haverá oxalacetato disponível para total oxidação pelo ciclo de Krebs, pois não há necessidade da gliconeogênese. Assim, diminui o consumo de lipídios também, e, por conseguinte a transformação de acetil-Coa em corpos cetônicos, por não haver excesso deste.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Dieta de South Beach
A dieta de South Beach é uma das mais conhecidas e praticas. Foi criada por um médico cardiologista americano (Dr. Arthur Agatston) com o intuito de diminuir a ocorrência de doenças cardíacas, posteriormente observou-se que ela também serviria para a perda de peso.
Nesta dieta não há retirada total de carboidratos da alimentação, como também de gordura.Também não restringe a quantidade de alimentos consumidos.
Segundo ele a pessoa pode comer até se sentir totalmente satisfeita. Como não há restrições em quantidades, existe uma classificação de alimentos que são considerados bons e recomendados e os que são incentivados a serem retirados da dieta.
Tal dieta é dividida em três fases:
# Primeira, tem duração de duas semanas e consiste na retirada da maioria dos carboidratos da dieta.
# Segunda, volta-se a ingerir alguns alimentos que foram retirados da dieta, como carboidratos e frutas, tendo o prazo de duração indeterminado (até que a pessoa atinja o peso desejado)
# Terceira, não é necessariamente uma fase, pois é onde ocorre à reeducação alimentar, mantendo a alimentação como na fase anterior, sendo que a duração é para a vida toda.
"Alimentos Proibidos e Permitidos em cada fase da Dieta de South Beach
FASE 1 - ALIMENTOS PERMITIDOS
carnes, peixes e aves
cortes magros de carne de boi e de porco, frango sem pele(peito), peito de perú, lombo canadense, peixes e frutos do mar em geral(todos).
saladas, legumes e grãos
brócolis, couve-flor, alcachofra, pepino, arpargo, espinagre, berinjela, tomate, alface, cebola, cogumelos, aipo, broto de alfafa, abobrinha, feijão, lentilha, vagem, grão-de-bico, nozes.
laticínios e semelhantes
leite desnatado, iogurte desnatado, queijos sem gordura (cottage, ricota, versões light), tofú, ovos.
óleos e temperos
óleo de canola e azeite de oliva; pimenta do reino, malagueta, caiena, raíz forte. Temperos sem açúcar em geral.
doces
limite de 75 calorias diárias.
FASE 1 - ALIMENTOS PROIBIDOS
bebidas
Todas as bebidas alcoólicas, inclusive cerveja e vinho.
frutas
Todas as frutas e sucos de frutas.
saladas, legumes e grãos
Legumes ricos em amido como batata e inhame. Também devem ser evitados cenoura, milho e beterraba.
outros
queijos gordos, pão, cereais, arroz, macarrão e alimentos assados em geral.
FASE 2 - ALIMENTOS PERMITIDOS E REINTRODUZIDOS
Todos os alimentos da fase 1 e os seguintes alimentos podem ser reintroduzidos na sua dieta:
frutas
maçã, banana, grapefruit, uva, manga, laranja, pêssego, ameixa, morango, melão, cereja, kiwi, pêra.
saladas, legumes e grãos
cenoura, batata-doce, grão-de-bico, arroz integral, ervilha.
outros
alimentos a base de soja, chocolate amargo e meio-amargo(com moderação), pães com grãos, massas integrais, vinho tinto.
FASE 2 - ALIMENTOS PROIBIDOS
alimentos que continuam proibidos durante a fase 2 da dieta:
frutas
melancia, abacaxi, uva-passa, sucos de fruta industrializado.
saladas, legumes e grãos
beterraba, milho, batata comum.
Fonte: www.google.com
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Transtornos Alimentares
Interações entre fatores ambientais, psicológicos e fisiológicos criam e mantém o comportamento alimentar perturbado, característica principal desses transtornos, como o próprio nome já sugere.
Os transtornos alimentares são patologias severas, geralmente é necessária uma equipe multidisciplinar para o tratamento, como nutricionistas, médicos, psicoterapeutas e psiquiatras. São mais incidentes na adolescência, tendo no sexo feminino um alvo maior.
Esses transtornos alimentares têm de um lado os pacientes com anorexia nervosa perdendo peso exageradamente, e de outro lado pacientes com bulimia nervosa que ingerem energia em excesso. O transtorno do comer compulsivo pode ser confundido com a bulimia nervosa, porém veremos em outras atualizações que há diferenças.
Pacientes com transtornos alimentares possuem inadequações profundas no consumo, padrão e comportamento alimentar, além de diversas crenças equivocadas sobre alimentação, o que geralmente acarreta piora do estado nutricional. O tratamento nutricional visa a reverter tais alterações e promover hábitos alimentares saudáveis e melhor relação para com o alimento. No geral observam-se duas etapas importantes. Primeiramente a etapa educacional, cujas principais metas são a regularização do hábito alimentar e o aumento do conhecimento nutricional. Depois se segue a etapa experimental, que visa a propiciar maior reabilitação nutricional e mudanças mais profundas no comportamento alimentar.
Bom, isto é apenas uma introdução do assunto que será tratado por mim ao longo desse blog. Continue conferindo!
Para se ter uma idéia do que será abordado, antes de apresentar para vocês em texto, gostaria que assistissem uma entrevista da globo que achei interessante. É apenas um breve resumo sobre esses transtornos alimentares. Link:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM855394-7823-PSIQUIATRA+FALA+SOBRE+OS+DISTURBIOS+ALIMENTARES,00.html
Fontes: http://www.nutricaoempauta.com.br/ e http://www.scielo.org/php/index.php
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Suplementação e Anabolizantes
http://www.proex.ucb.br/mestradoef/RBCM/10/10%20-%203/c_10_3_2.pdf
Estou postando este artigo que fala sobre suplementação e o uso de anabolizantes em academias de Goiânia- GO, mostrando que há um grande uso destes pelos atletas.
Não só academias de Goiânia, como também as de todas as cidades brasileiras tem um uso de suplementação, principalmente de creatina, freqüente, pois os atletas querem ganhar massa muscular rapidamente.
Muitos deles acabam optando pelo uso de anabolizantes, sem se preocupar com os dados que estão causando a saúde.
Espero que aproveitem. Este é o link do artigo, basta clicar.
Dieta da Lua
Muitas pessoas não tem paciência de fazer uma dieta normal, com a balanceada quantidade de nutrientes necessária, e partem para famosas dietas que causam um caos metabólico no organismo, ou seja, desregulam o funcionamento adequado do corpo.
Um exemplo destas dietas é a da Lua que consiste em passar um dia alimentando apenas de líquidos, desequilibrando o organismo e desgastando o sistema nervoso.
Quando se come novamente alimentos sólidos, o organismo aproveita os alimentos ao máximo, pois este está deficiente em nutrientes.
Esta dieta não é muito eficiente, tendo em vista que estudos bioquímicos mostram que a gordura armazenada no adipócioto só passará a ser consumido depois de alguns dia de dieta, sendo primeiro degradado os lipídios que estão presentes nos fígado, na forma de gordura.
"A dieta da Lua parte do princípio que assim como a Lua influencia as marés, ela também é capaz de influenciar os líquidos do noss corpo.
Na dieta da Lua, a cada mudança de fase da Lua, a pessoa se limita a se alimentar apenas de sucos, sopas e líquidos durante 24 horas. A promessa é emagrecer até 4 kgs por mês ou 1 kg por semana, visto que a mudança de lua ocorre 4 vezes por mês.
Exemplos do que você pode consumir de acordo com a dieta da Lua
Sopas, por exemplo, de espinafre, cebola, frango (somente o caldo), não usar batatas nas sopas
vitaminas de frutas sem açúcar
iogurte com aveia
chá sem açúcar
pelo menos 8 copos de água "
Fonte de pesquiza: www.google.com (google acadêmico)
Existem fontes alternativas
Não comeu a salada? Então beba-a!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Artigo - Distúrbios Alimentares
Esse artigo aborda questões sobre distúrbios alimentares. Mais especificamente, fala sobre os fatores de risco para o desenvolvimento desses distúrbios, fazendo uma pesquisa com universitárias, pois é no sexo feminino que se torna mais freqüente esse problema.
“O sexo feminino de uma maneira geral é muito vulnerável à aceitação das pressões sociais, econômicas e culturais associadas aos padrões estéticos. A sociedade rejeita, discrimina e reprova pessoas obesas. Perante esta situação muitas mulheres encontram-se insatisfeitas com seu corpo. O medo da obesidade faz com que um número cada vez maior de mulheres faça dieta, controle neuroticamente o peso corporal, exercite-se de maneira exaustiva e faça uso de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenas (Beatty & Finn, 1995).”
Bom, com a aplicação de um questionário que continha 26 perguntas sobre comportamento alimentar e imagem corporal, obtiveram resultados indicando que 22,17% das estudantes apresentaram fatores de risco para o desenvolvimento de distúrbio alimentar, ou seja, maior chance de desenvolverem uma anorexia nervosa, ou ainda uma bulimia nervosa, por exemplo. Interessante foi observar o resultado que obtiveram dentro desse grupo (estudantes com fator de risco), quando separaram por área da nutrição e de outros cursos, chegando a conclusão de que 25,43%, que apresentam fator de risco, são do curso de nutrição e 18,69%, de outros cursos.
“Embora a diferença não tenha sido significativa, as futuras nutricionistas podem estar inseridas em um ambiente mais favorável ao desenvolvimento de distúrbios alimentares.”
Também foi relacionado ao curso de nutrição o maior número de mulheres com sobrepeso.
Então, é importante lembrarmos que mesmo agente cursando o curso de nutrição, nem por isso é que agiremos assim. Cada um tem sua cabeça para filtrar o que a mídia nos empoe e estudar muito sobre cada problema que envolve nosso dia-a-dia. Assim não faremos parte dessa porcentagem que foi obtida com a pesquisa desse artigo.
“As futuras nutricionistas estão em contato constante com o alimento; sabem que "boa aparência" pode ser uma importante medida de valor pessoal rumo a uma profissão de sucesso. Além disso, possuem conhecimentos quantitativos e qualitativos a respeito dos alimentos que praticamente as obrigam a manterem-se de acordo com os rígidos padrões estéticos vigentes. Estes fatores podem sugerir que as estudantes de nutrição estão inseridas em um ambiente mais favorável ao desenvolvimento de distúrbios nutricionais.”
Nós podemos mudar isso!
Fonte: SciELO - Scientific Electronic Library Online
Para quem quiser ler todo o artigo, ele encontra-se nessa página: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732001000400001&lng=pt&nrm=iso
terça-feira, 21 de outubro de 2008
A Dieta dos pontos
Revistas de moda e saúde são cheias de dietas famosas e eficazes, sendo que estas não se preocupam com a saúde das pessoas que as fazem.
Está dieta foi encontrada na revista saúde e nela mostra que não há preocupação com o que a dieta causará no organismo do paciente, também é notório o controle que estas revistas exercem os indivíduos que as acompanham.
Dados sobre a dieta
• ervas finas• estragão• gengibre• hortelã• louro• manjericão• manjerona• mostarda em grãos• orégano• páprica• pimenta • pimenta-do-reino• raiz-forte• sal• salsa• sálvia• shoyu• suco de limão• tomilho• vinagre
Criatividade
Através de programas, novelas e reportagens. Está matéria foi tirada do fantástico, que foi ao ar no dia 12 de outubro de 2008, nela consta uma das muitas dietas feitas por pessoas e na maioria das vezes mulheres, desesperadas para perder peso. Estas não pensam nas conseqüências para o organismo. Contudo esta dieta do “flash” é inusitada, pois não tira da alimentação nem carboidratos nem lipídios. Consiste em apenas fotografar os alimentos que irá ingerir.
O incentivo da mídia para que pessoas tentem dietas mirabolantes pode leva-las a doenças nutricionais.
" Tire foto dos alimentos e emagreça
A idéia é ficar de olho no que você está comendo.
É inevitável. Sempre quando o verão vai chegando aparece uma nova dieta na praça. E dessa vez a dieta da moda é pra deixar você bem na foto.
Quer testar a Dieta do Flash? Tire fotos das suas refeições e mande para a gente. Vamos acompanhar as dietas dos nossos telespectadores pelo site e pelo Canal F".
Depois da dieta da sopa, da proteína, do abacaxi, da lua e de dezenas de outras, agora é a vez da dieta flash, que funciona assim: antes de levar qualquer coisa à boca, você fotografa.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
CURIOSIDADE
E também é sempre bom saber como o nosso corpo funciona.
Esperamos que aproveitem...
Excesso de gordura, falta de humor, cistos no ovário, calor... Tudo isso pode ser culpa da dança hormonal.
Em equilíbrio, os hormônios contribuem para o bom funcionamento do organismo. A pele fica saudável, o intestino funciona e até os efeitos da TPM são amenizados. Porém, se descontrolados, estrógeno, insulina e companhia são capazes de provocar estragos em seu corpo. A boa notícia: adotar alguns hábitos pode auxiliar no controle dos danados. Conheça melhor os responsáveis por tantas mudanças:
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Dieta da Proteína
Assim essa dieta mostra que a perda de peso é inversamente proporcional a ingestão de alimentos com alto índice glicêmico. Mostrando que quanto mais à ingestão de alimentos aumentar a taxa de insulina no sangue, menor será a perda de peso.
Restringir os carboidratos da dieta emagrece. Contudo estudos feitos mostram que isto não se perpetua em longo prazo, ou seja, em seis meses uma dieta hipoglicêmica leva a uma perda de peso 4% maior que as dietas hiperglicêmicas, sendo que para o prazo de um ano os resultados não são os mesmos.
Uma das dietas mais famosas que restringe carboidratos é a do Dr. Atkins, feita em 1998. “Com essa dieta, restringe-se a ingestão de carboidratos a 20 gramas por dia por, no mínimo, duas semanas durante a fase de indução. Nas fases seguintes, acrescentam-se 5-10 gramas de alimentos contendo carboidratos semanalmente, até que a perda de peso se estabilize em aproximadamente 1kg de peso corporal por semana. A quantidade de carboidratos ingerida nesta fase é de aproximadamente 40-60 gramas/dia.”
# Contra indicações:
Alguns órgãos do corpo como o cérebro e as hemácias utilizam para a produção de energia glicose. Assim, uma dieta podre em carboidratos levará o organismo a quebrar toda a reserva de glicogênio existente e também estar em um estado constante de degradação.
Quando a glicose disponível estiver em níveis basais, estes passarão a utilizar corpos cetônicos para a produção de ATP.
Deixar o organismo em estados constantes de degradação pode acarretar uma serie de distúrbios metabólicos, como por exemplo, a falência do fígado e o rim sobrecarregado.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Nosso Projeto
Estamos postando o nosso projeto para que desde já vocês possam ter idéia de como o tema será abordado.
Projeto sobre a Mídia e as Verdades em Saúde Pública:
A alimentação balanceada é aquela em que a pessoa ingere quantidades mínimas diárias de nutrientes para que seu metabolismo funcione corretamente, ou seja, sem que haja carência nutricional na dieta.
A ingestão de macronutrientes, a saber, carboidratos, proteínas e lipídios diariamente, e também a de micronutrientes como as vitaminas e os minerais, é extremamente importante para se manter a regulação metabólica. Sobre a importância dos macronutrientes:
Carboidratos: eles são fontes primárias de energia, fornecendo-a para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas.
Lipídios: também desempenham função energética, mas as dietas ricas neste nutriente colaboram para o desenvolvimento de diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
Proteínas: são indispensáveis para a formação e para a manutenção dos tecidos e seu excesso pode causar sobrecarga renal e hepática, desidratação e perda de massa magra.
Normalmente, as ditas "dietas da moda" tendem a restringir o consumo de algum tipo de macronutriente em função do aumento de algum outro.
Dentre as mais conhecidas dietas estão:
A dieta da proteína, a dieta de Beverly Hills, a dieta da sopa, a dieta da lua, a dieta de Vegan e a dieta do tipo sanguíneo. Elas serão abordadas mais detalhadamente de acordo com seus prós e contras.
Sobre os mitos que envolvem o emagrecimento, pretendemos abordar a ingestão de produtos naturais, quais os ônus da ingestão freqüente de carne vermelha, como a quantidade de vezes que a pessoa come em um dia influência em sua perda de peso, a ingestão de amido durante dietas, dentre outros.
É importante ressaltar no tema deste painel a influência da mídia sobre o conhecimento nutricional das pessoas. Muitos se baseiam pelo que ouvem ou vêem, esquecendo-se porém de que a saúde advêm de um equilíbrio entre alimentação e atividades físicas freqüentes, ou seja, de hábitos saudáveis de vida.